SINOPSE:
Kugala é um mundo abandonado por Quatro Deuses. Adapak é filho de um deles.
E agora sendo caçado.
Perseguido por um misterioso grupo de assassinos, o jovem de pele cor de carvão se vê obrigado a deixar sua ilha sagrada onde cresceu e desbrava um mundo hostil e repleto de criaturas exóticas. Munido de uma sabedoria impar, mas dotado de uma inocência rara, ele agora precisará colocar em prática todo o conhecimento que adquiriu em seu isolamento para descobrir quem são seus inimigos. Mesmo que isso possa comprometer alguns segredos mais antigos de Kurgala.
Solano em seu primeiro livro conseguiu construir uma mitologia fantástica, que alguns apelidaram de “Universolano“. Pois bem, nesse universo vivem humanos e uma gama criaturas com aparências distintas que na minha opinião é o ponto mais forte do livro. A mitologia, as referencias e a anatomia de cada personagem é um show a parte para quem gostam de desenhar. O ambiente estilo feudal fantástico me fez imaginar algo proximo do mangá/anime InuYasha (Affonso Solano que me perdoe), só que com personagens próprios e mitologias próprias. Sem duvida daria uma excelente aventura de RPG.
Ikibu!
É inevitável para os fãs do MRG, que procurassem referências do podcast e seus integrantes no livro. A primeira vez que li foram 16h frenéticas sem parar, em cada personagem novo eu procurava Affonso, Beto e Diogo neles. Já na segunda leitura, eu consegui degustar mais, imaginando cada combate de Adapak, tentando entender seus conflitos e participando mais de sua aventura.
Ikibu!
O livro tem uma estrutura bem interessante, ele é quase bilinear. São capítulos intercalados do presente e passado de Adapak, e ambas as linhas são muito interessantes, cada vez que pausa uma para continuara a outra é uma mistura angustia e curiosidade para continuar lendo. Acredito que isso tenha contribuído muito para o efeito de prender o leitor na trama, só largando quando chega ao fim.
Ikibu!
O que é uma grande qualidade do livro também é um defeito, o livro é rápido e fácil de ler. Da primeira vez que li senti saudades de Kurgala, não é atoa que sai desenhando todos personagens num frenesi absurdo, para tentar saciar a saudade, e um tempo depois resolvi relê-lo e revisitar Kurgala. Mesmo com apenas 255 páginas, o livro tem muita ação e muitos acontecimentos. É impressionante como é rápido o ritmo da trama, com o protagonista já sendo apresentado no meio de uma baralha, e esse ritmo é crescente e chega a um ponto no meio do livro que fica muito empolgante que só lendo pra saber.
Ikibu!
Ikibu!
Pra finalizar, recomendo fortemente a todos que não leram a ler, é um livro barato e diversão garantida. E se você já leu, comente o que você achou do livro.
IKIBU!!